Queridos!
O post hoje é um relato e, claro, uma proposta de troca com vocês.
Em setembro passado comecei minha RA (reeducação alimentar) e adotei, desde então, uma rotina mais saudável. Como menos carboidratos, priorizo os integrais, evito refrigerantes e frituras, me exercito e estou aprendendo a relaxar e me cobrar menos, viver mais feliz!

Mais do que emagrecer (14kg!), sinto que a mudança foi de dentro pra fora, uma vontade que há muito não tinha de buscar, com afinco, um objetivo e perdurar!
Superada as maiores dificuldades, ainda tem uma coisa que me incomoda, e muito: a FOME NOTURNA.
A fome noturna é considerada uma síndrome, que necessita de tratamento médico e psicológico. É caracterizada pela ingestão de 50% do consumo diário da alimentação no período noturno, após as 19h. Acredita-se que a síndrome afeta 1,5% da população em geral e 8% dos obesos.
Se, de fato, eu sofro da síndrome, eu não sei, pois não consultei um médico. Mas minha gula se manifesta ao cair da noite, que é quando o ritmo de trabalho desacelera e tenho mais tempo pra relaxar. O que, neste caso, muitas vezes é interpretado como fome (ou vontade de comer...) no meu organismo.
Em períodos de maior tensão, confesso, já bati 2, sim DOIS, pacotes de miojo de madrugada. Hoje me controlo e não saio da cama para comer. Mas é o Sol se por que bate aquela vontade do lanche da tarde. Lanche não, refeição, porque, fazendo as contas, quando não me controlo, o lanche das 17, 18h é minha refeição mais calórica. E, na maior parte das vezes, eu levanto da mesa forçada, porque, na real, a vontade era comer beeem mais. E ainda tem o jantar...
Claro que as consequências da fome noturna para o organismo são terríveis! O primeiro efeito é a insônia, levando a distúrbios em
cascata, como fadiga, sonolência, dores de cabeça, irritabilidade,
descontrole emocional, perda de atenção e concentração. O outro é o ganho de peso e consequências
associadas, como hipertensão, diabetes e aumento do colesterol.
Já li que, na tentativa de diminuir os sintomas, o correto seria investir em pequenos lanches, bem leves, como chás e torradas. Porém, também já vi a indicação de uma refeição bem leve, como salada, uma proteína magra, um carboidrato integral (que dá sensação de saciedade por mais tempo) e uma fruta.

Ou seja, pra saciar a fome noturna há uma grande discordância entre os alimentos sugeridos.
E é sobre isso que eu gostaria da opinião de vocês.
Alguém tem fome noturna? Já achou a solução?
Ah.. lembrando que eu tomo fluoxetina (e já troquei o horário para o fim da tarde, na tentativa de minimizar a ânsia) e não tem efeito nenhum na minha fome.
Será que é uma síndrome ou só um hábito que eu terei que ter maior esforço pra abandonar?
Gente, conto com a opinião e as puxadas de orelhas de vocês! Sei que tem muitas leitoras passando pela mesma situação e tenho leitoras super saudáveis. Então, todo conselho será mais do que bem vindo!
Beijos com desespero
DANI